Notícia

Mariana Pezzo - Publicado em 27-03-2017 10:57
Roda de conversa problematiza o conceito de ser mulher na atualidade
Roda de conversa sobre gênero e diversidade realizada pela Saade em 2016. Foto: João Justi
Roda de conversa sobre gênero e diversidade realizada pela Saade em 2016. Foto: João Justi
Na próxima quinta-feira, dia 30 de março, a UFSCar realiza o evento "Mulheres em roda: diálogos sobre a diversidade do conceito de ser mulher na sociedade brasileira", com o objetivo de problematizar o conceito de ser mulher através das perspectivas de gênero, dos direitos humanos, da inclusão e das relações étnico-raciais. O encontro é uma realização da Secretaria de Ações Afirmativas, Diversidade e Equidade (Saade) da Instituição. O evento contará com intérpretes de Língua Brasileira de Sinais (Libras).

No diálogo, diferentes mulheres estarão juntas para compartilhar suas experiências e desafios cotidianos em se construir mulher na sociedade brasileira. O encontro terá a presença de Ana Cristina J. Cruz, docente do Departamento de Teorias e Práticas Pedagógicas (DTPP) e coordenadora do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros (Neab) da UFSCar, além de Vice-Diretora do Centro de Educação e Ciências Humanas (CECH) da Universidade; Ângela Lopes, mulher trans e militante dos direitos da população trans, advogada, ex-Diretora da hoje extinta Divisão de Políticas para a Diversidade Sexual de São Carlos; Flávia Lima, estudante do bacharelado em Tradução e Interpretação em Língua Brasileira de Sinais (Libras)/Língua Portuguesa da UFSCar, autora do blog "Caso seja o Acaso" (que relata experiências com a cadeira de rodas em diferentes contextos) e também criadora do canal "É Libras" do Youtube (em que, junto com um amigo surdo, esclarece dúvidas sobre a comunidade surda e responde a perguntas sobre relacionamentos); e Mayara Suni, indígena da etnia Terena, de Mato Grosso do Sul, estudante do curso de Ciências Sociais da UFSCar e integrante do Centro de Culturas Indígenas (CCI) da Universidade.

Na mesa, portanto, estarão mulheres negras, indígenas, transexuais e com deficiência, a fim de que cada uma possa falar do que significa ser mulher pela própria experiência de vida. O que significa ser mulher negra ou indígena ou com deficiência ou transexual no Brasil? O que implica a ausência de políticas públicas para a Saúde, a Educação e a garantia de direitos? Como se dão os processos de visibilidade e invisibilidade das mulheres, nos diferentes espaços públicos? Qual o papel da universidade pública neste contexto? Estas serão algumas perguntas orientadoras para a mesa.

O evento, gratuito e aberto a todas as pessoas interessadas, começa às 19 horas, no Anfiteatro Bento Prado Junior. Mais informações no Blog da Saade ou pelo telefone (16) 3351-9771.