Notícia
Barbara Khalil
- Publicado em
26-11-2024
19:30
UFSCar investigará atos racistas praticados em Campus São Carlos
Diante dos atos racistas que a comunidade do Campus São Carlos presenciou na manhã desta terça-feira, 26 de novembro, a Reitoria da UFSCar deu encaminhamento à abertura de uma Investigação Preliminar Sumária (IPS), para apurar responsáveis pelas duas pichações realizadas no banheiro do prédio Aulas Teóricas 8 (AT8). Informamos que após o resultado desse processo investigativo, tomaremos as providências administrativas cabíveis à Instituição. Compreendemos a necessidade de dar uma resposta adequada a essa situação inadmissível, especialmente pelo esforço que temos empenhado, ao longo dos últimos anos, para prevenir e mitigar situações de violência em nossa Universidade.
Trabalhamos intensamente em uma Política Institucional para a Prevenção, Redução e Mitigação de Danos da Violência, aprovada pelo Conselho Universitário (ConsUni) em 2023; elaboramos a Resolução ConsUni Nº 9 de outubro de 2024, que determina os procedimentos que a instituição deve adotar em casos de violência étnico-racial e outras formas de discriminação; aperfeiçoamos nossa unidade de correição, a partir da criação da Coordenadoria de Gestão e Mediação de Condutas (CoGMeC); fortalecemos o trabalho da Ouvidoria e; realizamos campanhas educativas intensas voltadas para o tema.
Todos os casos de denúncia de racismo registrados na Ouvidoria são investigados e, em alguns casos já apurados, tivemos, por exemplo, a assinatura de Termos de Ajustamento de Condutas. Em outros, não se chegou à materialidade na denúncia por falta de testemunhas, e há casos ainda em investigação.
É importante, no entanto, recuperar responsabilidades e funções distintas entre instituições diferentes da nossa sociedade. À Universidade não cabe a competência policial de investigação, o que traz limitações à apuração. Mesmo diante desta limitação, seguiremos empenhados para a melhor condução dos processos - acionando, por exemplo, órgãos externos competentes, como a Polícia Federal. Ao mesmo tempo, é importante que denúncias sejam registradas também nas instituições competentes.
Destacamos como nosso papel enquanto Instituição de Ensino envolve a construção de uma sociedade mais justa e equitativa, pelo principal instrumento de transformação social que temos, a Educação. Devemos, assim, avançar na formação de pessoas com consciência de que o combate ao racismo é uma luta de toda a sociedade, que deve ser realizada todo dia. A apuração é de extrema importância, e seguiremos trabalhando nesta perspectiva. Ao mesmo tempo, devemos também seguir avançando na construção de uma sociedade antirracista e que não perpetue quaisquer tipos de violência.
Trabalhamos intensamente em uma Política Institucional para a Prevenção, Redução e Mitigação de Danos da Violência, aprovada pelo Conselho Universitário (ConsUni) em 2023; elaboramos a Resolução ConsUni Nº 9 de outubro de 2024, que determina os procedimentos que a instituição deve adotar em casos de violência étnico-racial e outras formas de discriminação; aperfeiçoamos nossa unidade de correição, a partir da criação da Coordenadoria de Gestão e Mediação de Condutas (CoGMeC); fortalecemos o trabalho da Ouvidoria e; realizamos campanhas educativas intensas voltadas para o tema.
Todos os casos de denúncia de racismo registrados na Ouvidoria são investigados e, em alguns casos já apurados, tivemos, por exemplo, a assinatura de Termos de Ajustamento de Condutas. Em outros, não se chegou à materialidade na denúncia por falta de testemunhas, e há casos ainda em investigação.
É importante, no entanto, recuperar responsabilidades e funções distintas entre instituições diferentes da nossa sociedade. À Universidade não cabe a competência policial de investigação, o que traz limitações à apuração. Mesmo diante desta limitação, seguiremos empenhados para a melhor condução dos processos - acionando, por exemplo, órgãos externos competentes, como a Polícia Federal. Ao mesmo tempo, é importante que denúncias sejam registradas também nas instituições competentes.
Destacamos como nosso papel enquanto Instituição de Ensino envolve a construção de uma sociedade mais justa e equitativa, pelo principal instrumento de transformação social que temos, a Educação. Devemos, assim, avançar na formação de pessoas com consciência de que o combate ao racismo é uma luta de toda a sociedade, que deve ser realizada todo dia. A apuração é de extrema importância, e seguiremos trabalhando nesta perspectiva. Ao mesmo tempo, devemos também seguir avançando na construção de uma sociedade antirracista e que não perpetue quaisquer tipos de violência.