Notícia
Gisele Bicaletto
- Publicado em
11-10-2024
13:00
Estudo avalia saúde mental de estudantes da UFSCar
Uma pesquisa de mestrado profissional, realizada no âmbito do Programa de Pós-Graduação em Gestão da Clínica (PPGGC) da UFSCar, tem por objetivo identificar a prevalência de Transtornos Mentais Comuns (TMC) entre estudantes de graduação e pós-graduação do Campus São Carlos da UFSCar, contribuindo para elaboração de políticas públicas de saúde mental. O trabalho é desenvolvido por Israel Roberto de Rienzo, sob orientação de Jair Borges Barbosa Neto, docente do Departamento de Medicina da UFSCar. Os estudantes interessados em colaborar com a pesquisa precisam, apenas, preencher um formulário eletrônico.
Os Transtornos Mentais Comuns (TMC) são problemas de saúde mental mais frequentes na população em geral e se manifestam por meio de diferentes sintomas, tais como irritabilidade, ansiedade, depressão, insônia, esquecimento, dificuldade de concentração, fadiga, queixas somáticas. De acordo com Israel Rienzo, embora os TMC não preencham critérios suficientes para diagnósticos formais, com base em instrumentos mundiais, ainda assim configuram-se como um problema de saúde pública. Esse sofrimento psíquico pode se manifestar a partir de diversas variáveis: depressão, abuso e dependência de substâncias psicoativas, fobias, isolamento social, dificuldades em procurar ajuda, problemas na relação ensino-aprendizagem, absenteísmo, evasão, desumanização frente à competitividade por rendimento entre colegas e até mesmo o suicídio.
Rienzo acrescenta que a prevalência de TMC em estudantes, brasileiros e estrangeiros, é alta, e o quadro se agravou após a pandemia. "Na literatura nacional e internacional acerca dos TMC em contexto universitário, há uma variação de 19% a 68,2% nos resultados de sua prevalência nesta população, identificados nas pesquisas realizadas anteriormente e durante a pandemia de Covid-19", aponta. Diante dessa realidade, a hipótese do atual estudo é de que há um índice significativo de adoecimento mental (alta prevalência de TMC) neste público, e este fenômeno é influenciado por fatores específicos relacionados às características individuais e contextuais. "Os resultados possibilitarão a produção de embasamento científico sobre a prevalência de TMC nesta população universitária para que, desse modo, se possa construir políticas públicas de saúde mental condizentes com o modo como se expressa o adoecimento neste contexto", expõe Rienzo, ressaltando a importância do estudo em investigar a extensão do sofrimento psíquico, os fatores determinantes e suas variações entre diferentes grupos de estudantes.
Para realizar o projeto, estudantes de graduação e pós-graduação do Campus São Carlos da UFSCar podem preencher esse formulário eletrônico. Pessoas que apresentarem rastreio positivo nos instrumentos utilizados poderão receber contato do pesquisador para acolhimento visando orientação sobre possíveis caminhos de cuidado. Mais informações podem ser solicitadas pelo e-mail israel.rienzo@ebserh.gov.br. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 78501624.7.0000.5504).
Os Transtornos Mentais Comuns (TMC) são problemas de saúde mental mais frequentes na população em geral e se manifestam por meio de diferentes sintomas, tais como irritabilidade, ansiedade, depressão, insônia, esquecimento, dificuldade de concentração, fadiga, queixas somáticas. De acordo com Israel Rienzo, embora os TMC não preencham critérios suficientes para diagnósticos formais, com base em instrumentos mundiais, ainda assim configuram-se como um problema de saúde pública. Esse sofrimento psíquico pode se manifestar a partir de diversas variáveis: depressão, abuso e dependência de substâncias psicoativas, fobias, isolamento social, dificuldades em procurar ajuda, problemas na relação ensino-aprendizagem, absenteísmo, evasão, desumanização frente à competitividade por rendimento entre colegas e até mesmo o suicídio.
Rienzo acrescenta que a prevalência de TMC em estudantes, brasileiros e estrangeiros, é alta, e o quadro se agravou após a pandemia. "Na literatura nacional e internacional acerca dos TMC em contexto universitário, há uma variação de 19% a 68,2% nos resultados de sua prevalência nesta população, identificados nas pesquisas realizadas anteriormente e durante a pandemia de Covid-19", aponta. Diante dessa realidade, a hipótese do atual estudo é de que há um índice significativo de adoecimento mental (alta prevalência de TMC) neste público, e este fenômeno é influenciado por fatores específicos relacionados às características individuais e contextuais. "Os resultados possibilitarão a produção de embasamento científico sobre a prevalência de TMC nesta população universitária para que, desse modo, se possa construir políticas públicas de saúde mental condizentes com o modo como se expressa o adoecimento neste contexto", expõe Rienzo, ressaltando a importância do estudo em investigar a extensão do sofrimento psíquico, os fatores determinantes e suas variações entre diferentes grupos de estudantes.
Para realizar o projeto, estudantes de graduação e pós-graduação do Campus São Carlos da UFSCar podem preencher esse formulário eletrônico. Pessoas que apresentarem rastreio positivo nos instrumentos utilizados poderão receber contato do pesquisador para acolhimento visando orientação sobre possíveis caminhos de cuidado. Mais informações podem ser solicitadas pelo e-mail israel.rienzo@ebserh.gov.br. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 78501624.7.0000.5504).