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Pesquisadores da UFSCar, em parceria com a empresa Solis, estão desenvolvendo um processo de automação de soldagem voltado para a produção de reservatórios térmicos, o que vai garantir uma série de benefícios para o setor. Essa parceria aconteceu graças ao apoio da unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial na Universidade, a Embrapii-UFSCar-Materiais.

Com o processo automatizado, haverá maior resistência à corrosão, uma vez que grande parte dos vazamentos dos reservatórios ocorrem devido aos desgastes em soldas feitas manualmente. Além disso, a instrumentação de sensores capazes de coletar informações em tempo real das variáveis do processo e transmiti-las para um algoritmo permitirá que o sistema atue de forma eficaz no equipamento de soldagem, corrigindo os parâmetros durante a execução da solda. Outro aspecto abordado no projeto é a redução do retrabalho e pequenas variações nos parâmetros que podem interferir de forma significativa na qualidade da junta. Isso também viabilizará a execução de solda sanitária.

"Essa é uma ideia muito interessante e talvez um dos melhores frutos que podemos colher nessa interação de projetos de extensão entre a Universidade e uma empresa via Embrapii", afirmou o coordenador do projeto e docente do Departamento de Engenharia de Materiais da UFSCar, Conrado Ramos Moreira.

A Unidade EMBRAPII-UFSCar em Materiais Avançados foi criada com base em um expressivo histórico de pesquisa, desenvolvimento e inovação nessa área, resultado da atuação de várias unidades da UFSCar ligadas ao Centro de Ciências Exatas e de Tecnologia (CCET).

"Atendemos à demanda da empresa. Então, não é o papel das unidades Embrapii e das unidades credenciadas propor algo para a empresa, e sim o contrário", explicou o coordenador da Embrapii-UFSCar e docente do Departamento de Química da UFSCar, Ernesto Pereira Chaves.

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