Notícia
Gisele Bicaletto
- Publicado em
25-08-2021
09:00
HU atende crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade
O Hospital Universitário da Universidade Federal de São Carlos (HU-UFSCar/Ebserh/MEC) oferece atendimento para crianças e adolescentes que estão em situação de vulnerabilidade e são encaminhados por outros pontos da rede de atenção à saúde de São Carlos, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Esse cuidado é ofertado nos ambulatórios Acolher Infantil e AdoleSer, por equipes multiprofissionais.
Crianças
O Acolher Infantil é um ambulatório destinado ao atendimento de crianças em situação de vulnerabilidade, seja por doença, seja por sua condição social. Essas crianças são encaminhadas ao HU por profissionais das Casas de Acolhimento de São Carlos, pelos profissionais do próprio Hospital, pelo Centro de Referência Especializado em Assistência Social (CREAS) e por outras unidades da rede de saúde municipal. O ambulatório iniciou suas atividades em fevereiro deste ano e atende crianças até 12 anos de idade.
O objetivo do Acolher Infantil é realizar um atendimento multiprofissional das crianças e suas famílias, promovido por uma equipe multiprofissional composta por médica pediatra, psicóloga, terapeuta ocupacional, assistente social e enfermagem. "A equipe atende os pacientes conforme a demanda da criança e de sua família, visando reduzir os riscos e aumentar os fatores de proteção dessa criança, favorecendo a resiliência. Oferecemos um apoio integral à saúde da criança, sempre centrado na família, apoiando os pais e responsáveis no processo de cuidado a essas crianças", relata Deborah Carvalho Cavalcante, pediatra do ambulatório.
A médica explica que nos casos em que as crianças estão em situação de acolhimento institucional, é feito o acompanhamento durante o período de permanência na casa de acolhimento e, posteriormente também, quando ela volta para a família. "Nossa intenção é reduzir os riscos de que essa criança volte a ser abrigada novamente na casa de acolhimento e de que esses pais percam a guarda, sempre apoiando esses pais no processo de cuidado", aponta Cavalcante. Além disso, quando a criança apresenta uma doença crônica, o trabalho da equipe consiste em apoiar e orientar os familiares em relação aos cuidados necessários à criança.
Adolescentes
No AdoleSer, a assistência é ofertada a adolescentes que têm condições complexas relacionadas a essa fase da vida e que não puderam ser resolvidas pela rede de atenção à saúde. Esses pacientes são encaminhados pela Central de Regulação de Ofertas e Serviços de Saúde (CROSS) da Secretaria Municipal de Saúde, ou após discussão de casos com as instituições que cuidam desse público, como a Casa de Acolhimento, Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) e CREAS. O ambulatório começou os atendimentos em março deste ano para a faixa etária entre 12 e 18 anos.
O atendimento é realizado por equipe composta por profissionais da Pediatria, Enfermagem, Psicologia, e residentes em Pediatria, e conta com o apoio de três docentes dos departamentos de Enfermagem e Terapia Ocupacional da UFSCar.
O objetivo do AdoleSer é promover uma atenção integral, considerando os aspectos físicos, psicológicos e sociais dos adolescentes. Conforme explica Mariana Bueno da Silva, pediatra do AdoleSer, o primeiro atendimento acontece em três momentos distintos - conversa com família e adolescente, conversa com família e conversa com adolescente. "Após esse atendimento, é realizada uma discussão em equipe e proposto um plano de tratamento. De acordo com cada situação, o adolescente continua em seguimento conosco, retorna para atendimento na Atenção Básica ou pode ser encaminhado para outros serviços, com os quais tentamos manter contato frequente e discussão de temas pertinentes", relata a médica.
Além do atendimento ambulatorial do AdoleSer, a equipe também oferece o atendimento territorial com visitas ao espaço de vivência do adolescente para trabalhar questões de prevenção e promoção à saúde. "Vamos olhar além da questão que levou o paciente a ser encaminhado ao ambulatório, olhamos para ele como um todo, assim como para a família dele, para o lugar em que ele está inserido. Conseguimos pegar as singularidades e traduzir num tratamento mais individualizado", explica a pediatra para reforçar a atenção integral ofertada aos pacientes. "Existem diferentes adolescências e cada um passa por esta fase de forma diferente. Por isso, temos que considerar as necessidades de cada um", conclui a médica.
Mensalmente são ofertadas 50 consultas em cada ambulatório e as vagas estão disponíveis para agendamento via CROSS a crianças e adolescentes atendidos na rede de atenção à saúde de São Carlos.
Crianças
O Acolher Infantil é um ambulatório destinado ao atendimento de crianças em situação de vulnerabilidade, seja por doença, seja por sua condição social. Essas crianças são encaminhadas ao HU por profissionais das Casas de Acolhimento de São Carlos, pelos profissionais do próprio Hospital, pelo Centro de Referência Especializado em Assistência Social (CREAS) e por outras unidades da rede de saúde municipal. O ambulatório iniciou suas atividades em fevereiro deste ano e atende crianças até 12 anos de idade.
O objetivo do Acolher Infantil é realizar um atendimento multiprofissional das crianças e suas famílias, promovido por uma equipe multiprofissional composta por médica pediatra, psicóloga, terapeuta ocupacional, assistente social e enfermagem. "A equipe atende os pacientes conforme a demanda da criança e de sua família, visando reduzir os riscos e aumentar os fatores de proteção dessa criança, favorecendo a resiliência. Oferecemos um apoio integral à saúde da criança, sempre centrado na família, apoiando os pais e responsáveis no processo de cuidado a essas crianças", relata Deborah Carvalho Cavalcante, pediatra do ambulatório.
A médica explica que nos casos em que as crianças estão em situação de acolhimento institucional, é feito o acompanhamento durante o período de permanência na casa de acolhimento e, posteriormente também, quando ela volta para a família. "Nossa intenção é reduzir os riscos de que essa criança volte a ser abrigada novamente na casa de acolhimento e de que esses pais percam a guarda, sempre apoiando esses pais no processo de cuidado", aponta Cavalcante. Além disso, quando a criança apresenta uma doença crônica, o trabalho da equipe consiste em apoiar e orientar os familiares em relação aos cuidados necessários à criança.
Adolescentes
No AdoleSer, a assistência é ofertada a adolescentes que têm condições complexas relacionadas a essa fase da vida e que não puderam ser resolvidas pela rede de atenção à saúde. Esses pacientes são encaminhados pela Central de Regulação de Ofertas e Serviços de Saúde (CROSS) da Secretaria Municipal de Saúde, ou após discussão de casos com as instituições que cuidam desse público, como a Casa de Acolhimento, Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) e CREAS. O ambulatório começou os atendimentos em março deste ano para a faixa etária entre 12 e 18 anos.
O atendimento é realizado por equipe composta por profissionais da Pediatria, Enfermagem, Psicologia, e residentes em Pediatria, e conta com o apoio de três docentes dos departamentos de Enfermagem e Terapia Ocupacional da UFSCar.
O objetivo do AdoleSer é promover uma atenção integral, considerando os aspectos físicos, psicológicos e sociais dos adolescentes. Conforme explica Mariana Bueno da Silva, pediatra do AdoleSer, o primeiro atendimento acontece em três momentos distintos - conversa com família e adolescente, conversa com família e conversa com adolescente. "Após esse atendimento, é realizada uma discussão em equipe e proposto um plano de tratamento. De acordo com cada situação, o adolescente continua em seguimento conosco, retorna para atendimento na Atenção Básica ou pode ser encaminhado para outros serviços, com os quais tentamos manter contato frequente e discussão de temas pertinentes", relata a médica.
Além do atendimento ambulatorial do AdoleSer, a equipe também oferece o atendimento territorial com visitas ao espaço de vivência do adolescente para trabalhar questões de prevenção e promoção à saúde. "Vamos olhar além da questão que levou o paciente a ser encaminhado ao ambulatório, olhamos para ele como um todo, assim como para a família dele, para o lugar em que ele está inserido. Conseguimos pegar as singularidades e traduzir num tratamento mais individualizado", explica a pediatra para reforçar a atenção integral ofertada aos pacientes. "Existem diferentes adolescências e cada um passa por esta fase de forma diferente. Por isso, temos que considerar as necessidades de cada um", conclui a médica.
Mensalmente são ofertadas 50 consultas em cada ambulatório e as vagas estão disponíveis para agendamento via CROSS a crianças e adolescentes atendidos na rede de atenção à saúde de São Carlos.